A versátil camisa polo
Versátil, confortável, fácil de cuidar e acessível, a camisa polo ganhou a preferência de muitos para usar no trabalho ou em dias de lazer. Como muitas peças de vestuário, foi idealizada para a prática de esportes, mas logo ganhou espaços fora das competições e treinos por sua resistência e praticidade. Ocupa pouco espaço na mala, na gaveta, na lavadora e não requer cuidados especiais demais para estar sempre ok.
Consta-se que foi criada na Índia ainda no século 19, quando a prática do polo ficou bem popular entre os britânicos (que então dominavam o país) – sim, aquele esporte em que os jogadores disputam sobre cavalos a posse de uma bola, com a ajuda de longos tacos. Mas aquelas camisas, na época só com mangas compridas, eram pesadonas, embora resistentes.
Foi por volta da segunda década do século passado que ela ganhou desenhos e tecidos mais parecidos com os que conhecemos hoje, graças à adaptação para outro esporte, o tênis.
Isso aconteceu por causa de um famoso tenista francês que queria uma camisa mais prática e ao mesmo tempo manter a elegância nas quadras em grandes torneios. O cara em questão se chamava Jean Rene Lacoste, conhecido como “O Crocodilo”. Para bom entendedor, o sobrenome e o apelido explicam muita coisa, praticamente sinônimos dessa notória roupa.
E não é que a tal camisa, também tida como camiseta por alguns, cai bem com bermuda, calça social, calça jeans, blazer, com tudo? Dependendo de como ela é usada, pode até figurar em ocasiões mais formais. No entanto, valem algumas dicas:
- Cores mais fortes devem ser restritas a ocasiões informais. Prefira as mais discretas nas formais e no trabalho. Aliás, isso vale para qualquer peça de vestuário.
- Gravata? Esqueça. Gola levantada, nunca – e deixe-a devidamente por baixo do blazer, da jaqueta ou do suéter.
- Dentro ou fora da calça? Bem, isso é meio polêmico para quem pensa em moda. Como não é o nosso caso, é mais uma questão de opinião do que de regra. Mas há quem defenda o uso por dentro em situações formais. Inclusive, algumas empresas determinam isso quando ela faz parte do uniforme. Na informalidade, fica bem melhor por fora mesmo, pois nessas ocasiões pode passar um ar de afetação se estiver enfiada na calça ou bermuda.
- Falando nisso, há modelos mais compridos para quem usa por dentro da calça e não tão longos para quem usa por fora.
- Abotoada ou não? Pode estar totalmente aberta na informalidade e fechada em situação formal – mas convém deixar o botão mais alto aberto, pois alguns caras podem parecer “nerds” demais ou o outrora “almofadinha”. Ah, mangas não tão curtas na formalidade.
- Sobre estampas, vale o de sempre: discrição. Listras e estampas menores não dependem de moda, já aquelas coisas berrantes como samambaias e flores dependem de modismos – e da sua coragem.
- Evite os logotipos grandes e chamativos. Além de soarem bregas, mostram aquela insegurança básica de quem quer mostrar ter grana – embora a maioria dos adeptos disso não a tenham.
- Nem sempre as mais caras são as melhores. Depende mais da qualidade do tecido, do corte do que de preço. E isso só se descobre usando. E o melhor: você acha uma polo em qualquer loja, simples ou sofisticada, de qualquer cidade.
Hoje em dia o respeito é fundamental para que haja um bom relacionamento interpessoal. Se você é homem e deseja mudar suas atitudes, a hora é agora. Participe do projeto Intellimen e aprenda como ser um homem melhor. Para mas informações sobre o grupo clique aqui.
Fonte: www.universal.org/noticias